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Questo blog è destinato agli alunni e docenti di italiano dell'UFRGS, ma anche a tutti gli amanti della lingua e della cultura italiana , affinché vi possano divulgare i propri scritti e scambiare idee, chiarire dubbi sul loro corso di laurea, di post-laurea e, più in generale, su questioni legate alla lingua, alla glottodidattica, alla cultura, alla storia, all'attualità italiane. Si propone anche di divulgare i principali appuntamenti dell'agenda culturale italiana a Porto Alegre e nel RS nonché le diverse iniziative editoriali e mediatiche in lingua italiana e/o bilingue. Speriamo che tutti assieme riusciremo a fare un bel lavoro!

martedì 30 ottobre 2007

Acabou o nosso carnaval





Diretor, professores e alunos do Instituto de Letras da UFRGS

Na última quinta-feira, dia 25/10, dentro das comemorações da VII Settimana della Lingua Italiana, os alunos do Setor de Italiano puderam prestigiar um evento diferente e interessante: a leitura bilíngüe de trechos do romance "È finito il nostro carnevale", de Fabio Stassi, recém-lançado na Itália. O próprio autor, por intermédio de nosso professor-leitor, Raoul Poleggi, enviou um e-mail ao público do evento (na verdade, assinado pelo narrador do texto, Rigoberto Aguyar Montiel, o que torna a situação mais encantadora e inusitada).

A leitura em italiano foi realizada pelo professor Raoul, e a leitura em português – assim como a tradução dos excertos para a nossa língua – foi realizada pela professora Alessandra Paola Caramori.

Na ocasião, o diretor do Instituto de Letras, Pedro Arcanjo Briggmann, incitou o Setor de Italiano a organizar um projeto para a tradução do romance em conjunto entre professores e alunos do Setor e declarou que poderíamos contar com o seu apoio, inclusive, para uma futura publicação junto à Editora da UFRGS.

Nós do Parla UFRGS! também gostaríamos de manifestar o nosso apoio a esta tradução. Segundo aquilo que pudemos perceber durante a leitura bilíngüe, o romance é de especial importância para nós brasileiros, já que tem como tema central um assunto tão caro ao nosso povo – o futebol. Além disso, é interessante por trazer a visão de um estrangeiro sobre nosso país.

Um outro argumento a favor desta tradução, além do fato de ter nossa “paixão nacional” como eixo, é a questão mercadológica, ainda mais agora que temos a confirmação de que a Copa de 2014 se realizará aqui, o que gerará uma euforia maior que a habitual sobre o tema.

A seguir reproduzimos o texto de orelha do livro (traduzido pela professora Alessandra) para que o leitor do Parla UFRGS! possa sentir o gostinho da história de Fabio Stassi.

"È finito il nostro carnevale” (Acabou o nosso carnaval) é a estória de Rigoberto Aguyar Montiel: um sem terra, um anarquista, um inimigo da ordem estabelecida, mas sobretudo um amante do futebol e das mulheres. Na Paris do final dos anos 20 (poucos meses antes da primeira Copa do Mundo), Rigoberto apaixona-se por Consuelo, que será a magnífica modelo para a criação da Taça Júlio Rimet. Com o misterioso desaparecimento de Consuelo, Rigoberto promete a si mesmo roubar a taça, transformando-a no símbolo de todas as esperanças perdidas pelos homens. Inicia-se assim uma longa caminhada pelos cinco continentes. Na pele de um cronista esportivo – sempre na iminência de ser despedido – Rigoberto persegue a Diosa de la Victoria, copa do mundo após copa do mundo: pela Itália fascista de 34, pela swinging London de 66, pelo Uruguai de Schiaffino até o Brasil de Garrincha e Pelé. Entre as reviravoltas da sorte e ações rocambolescas, a longa viagem de Rigoberto é também uma travessia pelo século XX, um percurso repleto de momentos iluminados (o encontro com Ernest Hemingway, Django Reinhardt, Tom Jobim e Vinícius de Moraes) e de momentos tristes: a segunda guerra mundial, as ditaduras sul-americanas dos anos Setenta, o fim da era romântica do futebol. Acabou o nosso carnaval é um romance picaresco, mas também um canto doloroso alçado a uma época já concluída (aquela de quem, correndo na linha direita, “movia um corredor de borboletas”): aos seus erros, ao seu amar demasiado, aos seus homens, às suas mulheres, aos seus mitos.

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